A busca pelo sucesso e pela fama já faz algumas crianças decidir que rumo tomar na vida. Seja por influência da família ou pelos exemplos dos pais, está cheio de profissionais mirins espelhados por Uberaba. Alguns pequenos já começam a dar os primeiros passos na carreira profissional.

O comerciante, Hélio Martins, sempre gostou de música caipira e, por isso, o filho, Lucas Vieira Martins, de 10 anos, cresceu ouvindo moda sertaneja. O garoto adora o estilo e resolveu aprender. “No aniversário ele me pediu a viola e a gente teve que dar pra ele. Agora não larga mais”, afirmou o pai.

Para o adolescente, a paixão pela música e pela viola já faz parte da rotina. “Desde pequeno gostava de tocar e pedi pro meu pai um violão pequeno pra eu ficar tocando, então peguei gosto e comecei a fazer aula. Já toco há quatro anos”, disse o estudante.

O incentivo está sempre presente. O pai não esconde o sonho de que um dia o filho tenha o talento reconhecido. “Ele já compôs algumas músicas muito bonitas e com a ajuda do professor ele está indo bem”, relatou Hélio. O primeiro a reconhecer o talento do pequeno violeiro foi o professor de viola caipira Nicodemos de Oliveira. “A dinâmica dele e a percepção são fantásticas, daqui a pouco estará melhor do que eu”, disse o professor.

Reconhecimento, sucesso, fama, dinheiro, quem também persegue este caminho para a filha é a designer, Luamar Rezende. A filha, Luna Araújo, de apenas três anos, é aspirante a atriz e até já venceu um concurso de miss. Ela é a atual Baby Miss Uberaba. A mãe já vive os efeitos da fama, são sessões de foto e muito ensaio. “Ela gosta, isso que é importante. Ela gosta de moda, teatro, balé e isso facilita”, afirmou a designer.

No mundo do tatame também existem aqueles que já sonham em seguir carreira no esporte. Israel Arduini, tem apenas quatro anos, mas já tem a disciplina de um profissional. Há três meses, ele treina jiu-jitsu duas horas por dia, três vezes por semana. A vontade de praticar o esporte surgiu de tanto ver os treinos do pai, o lutador Diego Arduini. “Quando ele tinha dois anos e meio, eu o trazia para a academia. Quando a gente chegava em casa ele queria praticar os golpes que via nos treinos”, relatou Diego.

Aos quatro anos de idade é difícil saber o que queremos do futuro, mas não para Israel.”Quero ser campeão mundial”, disse o jovem. Para o treinador do jovem, Magal, os talentos precisam ser acompanhados desde cedo. ”As vezes a gente acha que por ser criança, não leva a sério, mas muitos desde cedo tem o foco de se tornar um atleta profissional”, finalizou o treinador.