Fotos de Carolina Dieckmann teriam vazado em conserto de computador

09/05/2012 09:13

Fotos de Carolina Dieckmann teriam vazado em conserto de computador

Fotos sensuais de Carolina Dieckmann, algumas com a atriz nua, foram divulgadas na internet sem autorização. A suspeita é de que tenham sido copiadas do computador dela quando o aparelho foi levado para conserto.

 

Sandra Passarinho Rio de Janeiro

 

 

No Rio, dois funcionários de uma empresa de manutenção de computadores prestaram depoimento na noite desta segunda-feira (7). Foi mais um passo na investigação do vazamento de fotos de Carolina Dieckmann na internet. Nesta segunda, a atriz prestou depoimento.

Foram mais de oito horas na delegacia. A polícia ouviu os depoimentos da atriz, do marido dela, de um funcionário do casal e do empresário de Carolina Dieckmann.

Segundo o advogado dela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o empresário foi o primeiro a receber emails e telefonemas com ameaças e tentativas de extorsão.

Fotos sensuais, algumas com a atriz nua, foram divulgadas na internet sem autorização. A suspeita é de que tenham sido copiadas do computador dela quando o aparelho foi levado para conserto.

O advogado afirma que Carolina chegou a buscar ajuda da polícia, mas não registrou queixa, com medo de se expor, e teria sido orientada a tentar um flagrante do criminoso, mas o plano não deu certo.

No Brasil, não há lei que estabeleça os crimes de informática e a pena pra eles. Quando alguém usa a internet para cometer algum crime, a Justiça se baseia no Código Penal. Por isso, no caso da atriz Carolina Dieckmann, o inquérito foi aberto para investigar difamação, furto e extorsão.

“Nós trouxemos um técnico para abrir. O computador será periciado pela perícia técnica do Rio de Janeiro, que é competente. No meu ponto de vista, ao contrário do que as pessoas pensam, esses crimes deixam rastro. Provavelmente, conseguiremos chegar mais cedo do que se pensa a esse autor”, afirmou o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro.

Agora, o advogado está tentando com ações judiciais impedir que as fotos continuem na internet. Os primeiro sites a divulgar as imagens já foram notificados: um inglês e um americano. E o site de buscas Google também foi acionado para não permitir o acesso às fotos.

Para o advogado criminal Diogo Tebet, ações assim costumam dar resultado.

“A identificação do agressor que se usou do meio de informática, a internet, o rastreamento do computador de onde partiu uma conduta criminosa tem sido bem efetiva na identificação e na punição de alguns agentes criminosos. A posição de câmeras em lan houses, obrigação de identificar o usuário neste tipo de serviço, acho que pode ajudar a identificar e prevenir o cometimento de muitos destes delitos”, comentou o advogado Diogo Tebet, da Comissão de Direito Penal do Instituto dos Advogados do Brasil.